quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

PONTOS DE VISTAS E DA IGREJA QUANTO AOS MAIS VARIADOS ASSUNTOS!!!!!!!

Casamento
Os assuntos relacionados com o casamento só poderão ser devidamente observados através do prisma do ideal divino para o matrimónio. O casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus Cristo para ser ao mesmo tempo monogâmico e heterossexual, uma união vitalícia de amor e companheirismo entre um homem e uma mulher. Na culminação da Sua actividade criadora, Deus formou os seres humanos, macho e fêmea, à Sua própria imagem, e instituiu o casamento, uma união baseada, física, emocional e espiritualmente, na aliança entre os dois sexos, a que a Escritura se refere falando de "uma só carne." Decorrendo da diversidade dos dois géneros humanos, a unidade do casamento reflecte de um modo singular a unidade na diversidade da Divindade. A união heterossexual no casamento é, em toda a Escritura, exaltada como um símbolo do laço entre a Divindade e a humanidade. É um testemunho humano do abnegado amor de Deus e da Sua aliança com o Seu povo. A harmoniosa relação entre um homem e uma mulher no casamento provê um microcosmo de unidade social que é respeitado como um ingrediente nuclear das sociedades estáveis. Além disso, o Criador destinou a sexualidade no casamento não apenas a servir um propósito de unidade mas também a assegurar a propagação e a perpetuação da família humana. No propósito divino, a procriação resulta do mesmo processo com o qual está entrelaçada e pelo qual o marido e a mulher podem encontrar alegria, prazer e complemento físico. É a um marido e a uma esposa, cujo amor lhes deu a possibilidade de se conhecerem mutuamente num profundo laço sexual, que uma criança pode ser confiada. O seu filho é uma encarnação viva da unidade que existe entre eles. A criança em crescimento floresce num ambiente de amor e união conjugal em que ela própria foi concebida, e tem o benefício de uma relação com cada um dos seus progenitores.
A união monogâmica no casamento de um homem e uma mulher é confirmada como o fundamento divinamente ordenado da família e da vida social, e o único locus de expressão genital ou sexual íntima correlacionada.
Contudo, o estado matrimonial não é o único plano de Deus para a satisfação das necessidades relacionais humanas ou para o conhecimento da experiência familiar. O celibato e a amizade entre pessoas solteiras também cabem dentro do desígnio divino. O companheirismo e o apoio de amigos assume importância em ambos os testamentos bíblicos. A comunhão da Igreja, a família de Deus, está à disposição de todos independentemente da sua relação matrimonial. A Escritura, no entanto, estabelece uma sólida demarcação, quer social quer sexual, entre tais relações de amizade e o casamento.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia adere sem reservas a esta visão bíblica do casamento, acreditando que qualquer rebaixamento deste ponto de vista é em idêntica proporção um rebaixamento do ideal celeste. Pelo facto de o casamento ter sido corrompido pelo pecado, a pureza e a beleza do casamento tal como foi designado por Deus precisam de ser restauradas. Através de uma apreciação da obra redentora de Cristo e da obra do Seu Espírito no coração humano, o propósito original do casamento pode ser recuperado e a deleitosa e saudável experiência do casamento realizada por um homem e uma mulher que juntam as suas vidas na aliança matrimonial.
Esta declaração foi aprovada e votada pelo Conselho Administrativo da Conferência Geral em 23 de Abril de 1996. 
Homossexualidade
A Igreja Adventista do Sétimo Dia reconhece que cada ser humano tem valor aos olhos de Deus. Esforçamo-nos por estar ao serviço de todos os homens e de todas as mulheres no espírito de Jesus. Acreditamos também que, pela graça de Deus e com o encorajamento da comunidade da fé, um indivíduo pode viver de acordo com os princípios da Palavra de Deus. Os Adventistas do Sétimo Dia crêem que a intimidade física só é legítima dentro das relações conjugais que unem um homem e uma mulher. Este foi o desígnio de Deus no momento da criação. A Escritura declara. “Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, e serão os dois uma só carne”. (Gén.2:24).Toda a Escritura confirma este modelo de heterossexualidade. Não prevê qualquer adaptação a uma actividade ou relação homossexual. Todo o acto sexual fora do casamento heterossexual é proibido (Lev. 20:7-21; Rom. 1:24-27; I Cor. 6:9-11). Jesus Cristo definiu claramente o desígnio divino na criação: “Não leste que no princípio o Criador os fez macho e fêmea, e disse: Portanto deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão os dois uma só carne? Assim já não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”. (Mat. 19:4-6). Por estas as razões os Adventistas opõem-se às práticas e às relações homossexuais. Os Adventistas do Sétimo Dia esforçam-se por seguir o ensino e o exemplo de Jesus. Ele confirmou a dignidade de todos os seres humanos e abriu os braços com compaixão às pessoas e às famílias que sofriam as consequências do pecado. Ofereceu um ministério de afeição e de palavras de consolo às pessoas que lutavam, fazendo sempre distinção entre o Seu amor pelos pecadores e o Seu claro ensino sobre as práticas do pecado.
(Este Declaração foi votada no Conselho Anual do Conselho Executivo da Conferência Geral em 3 de Outubro de 1999) 
Liberdade-religiosa
Os Adventistas do Sétimo Dia têm sido, durante mais de um século, activos promotores da liberdade religiosa. Reconhecemos a necessidade de defender a liberdade de consciência e religião como um direito humano fundamental, de harmonia com os instrumentos das Nações Unidas.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia está presente em 209 países. No entanto, com algumas excepções, os Adventistas são uma minoria religiosa, e por vezes têm sido sujeitos a restrições e discriminações. Consequentemente, têm sentido necessidade de se empenhar na defesa dos direitos humanos.
Como cidadãos leais, os Adventistas crêem que têm direito à liberdade de religião, condicionada por iguais direitos dos outros. Isto implica a liberdade de se reunirem para a instrução e o culto, de prestarem o seu culto no sétimo dia da semana (o Sábado), e de disseminarem os seus pontos de vista religiosos pela pregação pública ou através dos meios de comunicação. Esta liberdade inclui, além disso, o direito a mudar de religião, assim como de convidar respeitosamente os outros a fazerem o mesmo. Todas as pessoas têm direito a requerer consideração sempre que a consciência não lhes permita a execução de certos deveres públicos, como aqueles que exijam o porte de armas. Sempre que seja concedido a igrejas o acesso a órgãos públicos de comunicação, os Adventistas devem, com toda a equidade, ser incluídos nesse privilégio.
Continuaremos a cooperar e a interligar-nos com outros para a defesa da liberdade religiosa de todas as pessoas, incluindo aqueles com quem possamos estar em desacordo.
Esta declaração foi aprovada e votada pelo Conselho Administrativo da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia e emitida pelo Gabinete do Presidente, Robert S. Folkenberg, na sessão da Conferência Geral reunida em Utrecht, Holanda, de 29 de Junho a 8 de Julho de 1995. 
Minorias
Através do História, as minorias religiosas foram muitas vezes sujeitas a discriminações e mesmo a perseguições abertos. Hoje, a intolerância religiosa e os preconceitos estão novamente em fase ascendente. Apesar da afirmação de liberdade de todo ser humano de professar e de manifestar as suas opiniões religiosas e de mudar de religião – afirmação contida nos textos e documentos das Nações Unidas que constituem uma “Carta Internacional dos Direitos” – numerosos países recusam este direito aos seus cidadãos.
Os textos internacionais condenam toda a espécie de discriminação para com as minorias, mas é trágico que certas nações tenham publicado listas de grupos religiosos descrevendo-os como seitas potencialmente perigosas. Comissões antiseitas foram organizadas, pessoal especializado em investigação foi formado, e leis restritivas foram votadas. Centenas de milhares de crentes inocentes são presentemente objecto de desconfiança oficial e são tratados como cidadãos de segunda classe. Tudo isto, constitui um violação da liberdade religiosa que é o direito mais elementar e essencial dos direitos fundamentais da humanidade. Os Adventistas do Sétimo Dia acreditam na necessidade de obedecer às leis do seu país desde que estas não entrem em conflito com as leis divinas. Contudo, opomo-nos a toda a lei, política ou actividade que exerça uma discriminação para com as minorias religiosas.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia é a favor da liberdade religiosa para todos, assim como pela separação da Igreja e do Estado. As Escrituras ensinam que o Deus que deu a vida, deu também a liberdade de escolha. Deus só aceita obediência quando esta é prestada de uma forma livre. Os Adventistas do sétimo Dia crêem que a lei deve ser equilibradamente aplicada e sem quaisquer favores arbitrários. Pretendemos que nenhum grupo religioso seja julgado por alguns dos seus membros aparentarem ser extremistas. A liberdade religiosa é limitada quando uma conduta agressiva ou violenta viola os direitos humanos e de outros.
Apoiada no Artigo 18 da declaração Universal dos Direitos do Homem das Nações Unidas e noutros textos internacionais e de acordo com as suas próprias crenças e a sua própria História, a Igreja Adventista do Sétimo Dia está plenamente envolvida no promoção, defesa e protecção da liberdade religiosa para todo o indivíduo e em qualquer lugar. Com este objectivo, continuaremos a colaborar com a Comissão dos Direitos do Homem dos Nações Unidas, outras agências internacionais e outras organizações religiosas para encorajar cada nação a pôr em prática o direito fundamental da liberdade religiosa. Além disso, continuaremos a promover o diálogo e uma melhor compreensão entre as autoridades governamentais e os membros das minorias religiosas.
Esta declaração foi votada durante o Conselho Anual do Conselho Executivo da Conferência Geral em 29 de Setembro de 1999 
Ambiente
Os Adventistas do Sétimo Dia crêem que os seres humanos foram criados à imagem de Deus, representando assim o Criador como Seus mordomos, para governar o ambiente natural de uma maneira fiel e frutuosa. Infelizmente, a destruição e a exploração foram introduzidas na administração do domínio da responsabilidade humana. Os homens e mulheres têm-se envolvido cada vez mais numa destruição megalómana dos recursos da Terra, que resulta em sofrimento generalizado, desordem ambiental e ameaça de mudanças no clima. Embora seja necessário que continuem as investigações científicas, as provas já acumuladas tornam bem claro que tanto a crescente emissão de gases destrutivos como o depauperamento da camada protectora de ozono, a destruição maciça das florestas americanas e o chamado efeito de estufa, estão a ameaçar o ecossistema da Terra. Estes problemas devem-se em grande parte ao egoísmo humano e à ganância egocêntrica de conseguir cada vez mais através de uma produção desenfreada, do consumo sem restrições e do esgotamento de recursos não renováveis. A raiz da crise ecológica está na avidez dos seres humanos e na recusa de praticarem uma boa e fiel mordomia dentro dos limites divinos da natureza. Os Adventistas do Sétimo Dia defendem um estilo de vida saudável, em que as pessoas não entrem na rotina do consumismo desenfreado, da desregrada aquisição de bens e da produção de resíduos. Apelamos ao respeito pela natureza, à restrição no uso dos recursos terrestres, à reavaliação das nossas próprias necessidades e à reafirmação do respeito pela vida criada. samos de procurar manter-nos na melhor forma física e mental, para podermos desfrutar a Sua comunhão e glorificar o Seu nome.
Esta declaração foi aprovada e votada pelo Conselho Administrativo da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia e emitida pelo Gabinete do Presidente, Robert S. Folkenberg, na sessão da Conferência Geral reunida em Utrecht, Holanda, de 29 de Junho a 8 de Julho de 1995.. 
Moribundos
Para as pessoas cuja vida é orientada pela Bíblia, a realidade da morte é reconhecida como fazendo parte da actual condição humana, afectada pelo pecado (Génesis 2:17; Romanos 5; Hebreus 9:27). "Há tempo de nascer, e tempo de morrer" (Eclesiastes 3:2). Embora a vida eterna seja um dom concedido a todos aqueles que aceitam a salvação por intermédio de Jesus Cristo, os cristãos fiéis esperam a segunda vinda de Jesus para completar a realização da sua imortalidade (João 3:36; Romanos 6:23; I Coríntios 15:51-54).
Enquanto esperam que Jesus volte, os cristãos podem ser chamados a cuidar dos que estão a morrer e a encarar pessoalmente a sua própria morte. A dor e o sofrimento afligem cada vida humana. Os traumas físicos, mentais e emocionais têm carácter universal. No entanto, o sofrimento humano não tem qualquer valor expiatório ou meritório. A Bíblia ensina que nenhuma quantidade ou intensidade do sofrimento humano pode expiar o pecado. Só o sofrimento de Jesus Cristo é suficiente. A Escritura exorta os cristãos a não desesperarem nas aflições, incitando-os a aprender a obediência (Heb. 5:7, 8), a paciência (Tiago 1:2-4) e a resistência nas tribulações (Romanos 5:3). A Bíblia também testifica do poder vencedor de Jesus Cristo (João 16:33) e ensina que o ministério da assistência no sofrimento humano é um importante dever cristão (Mateus 25:34-40). Foi este o exemplo e os ensinos de Jesus (Mateus 9:35; Lucas 10:34-36), e é esta a Sua vontade a nosso respeito (Lucas 10:37). Os cristãos antevêem um novo dia em que Deus porá definitivamente fim ao sofrimento (Apocalipse 21:4).
Os avanços conseguidos na medicina moderna vieram acrescentar a complexidade das decisões acerca do cuidado a ministrar aos moribundos. Em tempos passados, pouco se poderia fazer para prolongar a vida humana, mas o actual poder da medicina para protelar a morte levanta questões morais e éticas muito difíceis. Que constrangimentos coloca a fé cristã sobre o uso desse poder? Quando deverá o objectivo de protelar o momento da morte ceder o lugar ao objectivo de aliviar o sofrimento no fim da vida? Quem poderá apropriadamente tomar estas decisões? Que limites deverá ou não o amor cristão impor a acções destinadas a pôr fim ao sofrimento humano?
Tornou-se habitual discutir este tipo de questões sob o título de eutanásia. Existe muita confusão acerca desta expressão. O sentido original e literal deste termo era "boa morte." Agora o termo é usado em dois sentidos bem diferentes. A expressão "eutanásia" refere-se muitas vezes a uma espécie de "golpe de misericórdia," ou tirar intencionalmente a vida a um doente para evitar uma morte dolorosa ou para aliviar o fardo que pesa sobre a família do doente ou sobre a própria sociedade. (Esta é a chamada eutanásia activa.) Entretanto, o termo "eutanásia" também se usa, impropriamente na perspectiva adventista do sétimo dia, para referir a suspensão ou a retirada de intervenções médicas que prolonguem artificialmente a vida humana, permitindo assim que a pessoa morra naturalmente. (Esta é a chamada eutanásia passiva.)
Os Adventistas do Sétimo Dia crêem que permitir que um doente morra por ausência das supracitadas intervenções médicas, que apenas prolongam o sofrimento e adiam o momento da morte, é moralmente diferente de acções que tenham como principal intenção retirar directamente a vida. O Adventistas do Sétimo Dia procuram abordar os aspectos éticos do fim da vida, de uma maneira que demonstre a sua fé em Deus como Criador e Redentor da vida e que revele o modo como a graça de Deus os tornou capazes de praticar actos de amor ao próximo. Os Adventistas do Sétimo Dia afirmam a criação da vida humana por Deus, um dom maravilhoso merecedor de ser protegido e sustentado (Génesis 1-2). Também afirmam o maravilhoso dom divino da redenção, que provê a vida eterna àqueles que crêem (João 3:15; 17:3). Apoiam assim a utilização da medicina moderna para prolongar a vida humana neste mundo. No entanto, este poder deve ser usado de um modo compassivo, que revele a graça de Deus, através da minimização do sofrimento. Dado que têm a promessa divina de vida eterna na Terra renovada, os cristãos não precisam de se apegar ansiosamente aos últimos vestígios de vida nesta terra. Tão-pouco é necessário aceitar ou oferecer todos os possíveis tratamentos médicos que meramente prolonguem o processo de morrer. Dado o cuidado que dedicam à pessoa na sua integralidade, os Adventistas do Sétimo Dia interessam-se pela assistência física, emocional e espiritual daqueles que enfrentam a morte. Com esta finalidade, propõem os seguintes princípios baseados na Bíblia:
  1. Uma pessoa que se aproxima do fim da vida, e que tenha capacidade de compreender, merece saber a verdade acerca da sua condição, das escolhas do tratamento e possíveis resultados. A verdade nunca deve ser escamoteada mas sim apresentada com amor cristão e com sensibilidade, tendo em conta as condições pessoais e culturais do doente (Efésios 4:15).
  2.  Deus deu a liberdade de escolha aos seres humanos, e pede-lhes que assumam a respectiva responsabilidade. Os Adventistas do Sétimo Dia crêem que esta liberdade se estende às decisões sobre os cuidados médicos. Após haver procurado a orientação divina e considerado os interesses daqueles que serão afectados pela decisão (Romanos 14:7) assim como os conselhos médicos, uma pessoa que seja capaz de tomar decisões deverá determinar se aceita ou rejeita intervenções médicas destinadas ao prolongamento da vida. Tais pessoas não devem ser forçadas a submeter-se a um tratamento médico que elas mesmas considerem inaceitável.
  3. O plano de Deus é que as pessoas sejam objecto de cuidado no seio duma família e duma comunidade de fé. As decisões sobre a vida humana são mais apropriadamente tomadas num contexto de sãs relações familiares, após consideração dos conselhos médicos (Génesis 2:18; Marcos 10:6-9; Êxodo 20:12; Efésios 5-6). Quando uma pessoa a morrer seja incapaz de dar o seu consentimento ou exprimir preferências acerca da intervenção médica, tais decisões deverão ser tomadas por alguém já escolhido pela dita pessoa. Se ninguém tiver sido escolhido, a determinação deverá ser tomada por alguém próximo do moribundo. Salvo circunstâncias extraordinárias, os profissionais médicos ou legais deverão submeter-se às decisões sobre intervenções médicas numa pessoa moribunda, tomadas por aqueles que são mais próximos da dita pessoa. Desejos ou decisões da própria pessoa serão mais bem expressos por escrito e deverão estar de acordo com as disposições legais existentes.
  4. O amor cristão é prático e responsável (Romanos 13:8-10; I Coríntios 13; Tiago 1:27; 2:14-17). Tal amor não nega a fé nem nos obriga a oferecer ou aceitar intervenções médicas cujos inconvenientes suplantem os prováveis benefícios. Por exemplo, quando os cuidados médicos meramente preservem as funções corporais sem esperança de o doente poder recuperar o estado consciente, são fúteis e podem, em boa consciência, ser suspensos ou retirados. De modo semelhante, os tratamentos médicos para o prolongamento da vida poderão ser omitidos ou interrompidos, quando apenas aumentem o sofrimento do doente, ou prolonguem desnecessariamente o processo de morrer. Qualquer acção empreendida deverá estar em harmonia com os requisitos legais.
  5. Embora o amor cristão possa levar à suspensão ou à supressão de intervenções médicas que apenas aumentem o sofrimento ou prolonguem o processo da morte, os Adventistas do Sétimo Dia não praticam o "golpe de misericórdia" nem ajudam ao suicídio (Génesis 9:5, 6; Êxodo 20:13; 23:7). Eles opõem-se à eutanásia activa, o acto de tirar intencionalmente a vida a uma pessoa que está a morrer.
  6. A compaixão cristã reclama o alívio do sofrimento (Mateus 25:34-40; Lucas 10:29-37). No cuidado dos moribundos, é uma responsabilidade cristã aliviar a dor e o sofrimento, na maior medida possível, sem incluir a eutanásia activa. Quando seja claro que a intervenção médica não curará o doente, o principal objectivo do cuidado a prestar deverá passar a ser o de aliviar o sofrimento.
  7. O princípio bíblico da justiça determina que se dê uma atenção acrescida às necessidades daqueles que são indefesos e dependentes (Sal. 82:3, 4; Provérbios 24:11, 12; Isaías 1:1-18; Miqueias 6:8; Luc. 1:52-54). Devido à sua condição de vulnerabilidade, deve ter-se um cuidado especial para que as pessoas que estão a morrer sejam tratadas com respeito pela sua dignidade e sem injusta descriminação. O cuidado dispensado aos moribundos deve basear-se nas suas necessidades espirituais e médicas e nas suas escolhas expressas, mais do que em percepções da sua categoria social (Tiago 2:1-9). Enquanto procuram aplicar estes princípios, os Adventistas do Sétimo Dia encontram esperança e coragem no facto de que Deus responde às orações dos Seus filhos e pode agir miraculosamente para o bem-estar deles (Salmo 103:1-5; Tiago 5:13-16). Seguindo o exemplo de Jesus, também oram para aceitar a vontade de Deus em todas as coisas (Mat. 26:39). Têm a confiança de poder reclamar o poder de Deus para os ajudar no cuidado a ter com as necessidades físicas e espirituais das pessoas que sofrem e estão a morrer. Sabem que a graça de Deus é suficiente para os tornar capazes de resistir à adversidade (Salmo 50:14,15). Acreditam que a vida eterna para todos os que têm fé em Jesus está garantida pelo triunfo do amor de Deus.
Esta declaração foi aprovada e votada pelo Conselho Executivo da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia na sessão do Concílio Anual em Silver Spring, a 19 de Outubro de 1992. 
Jogo
O jogo, definido como um jogo de azar, pago, causa cada vez maior impacto em todo o mundo. O conceito de ganhar dinheiro à custa dos outros tornou-se uma praga moderna. A sociedade está a pagar o preço cada vez mais elevado dos crimes resultantes do apoio às vítimas e da desintegração da família que degrada a qualidade de vida. Os Adventistas do Sétimo Dia têm-se oposto continuamente ao jogo, na medida em que este é incompatível com os princípios cristãos. Não é uma forma apropriada de entretenimento nem um meio legítimo de obtenção de fundos. O jogo viola os princípios cristãos da mordomia. Deus identifica o trabalho como um método apropriado de obter lucro material; não a prática de um jogo de azar na mira de obter um ganho à custa de outros. O jogo tem uma enorme repercussão na sociedade. Reflecte-se em custos financeiros resultantes do crime cometido para sustentar o hábito de jogar e também do reforço do policiamento e das despesas legais, assim como de crimes relacionados que envolvem drogas e prostituição. O jogo não gera receitas; antes tira daqueles que muitas vezes têm dificuldade em suportar a perda, e dá a um pequeno grupo de ganhadores, sendo quem mais ganha é naturalmente o empresário do jogo. A ideia de que as operações de jogo podem resultar num lucro económico real é uma ilusão. Além disso, o jogo viola o sentimento cristão de responsabilidade pela família, pelos vizinhos, pelos necessitados e pela Igreja.
  1. O jogo cria falsas expectativas. O sonho de ganhar com o jogo substitui a verdadeira esperança, por um falso sonho de uma estatisticamente improvável oportunidade de ganhar. Os cristãos não devem pôr a sua esperança na riqueza. A esperança cristã num futuro glorioso prometido por Deus é certa e firme, ao contrário do sonho do jogo. O grande ganho para o qual a Bíblia aponta é a piedade com contentamento.
  2. O jogo gera dependência. Esta característica do jogo é claramente incompatível com um estilo de vida cristão. A Igreja procura ajudar, não acusar, os que sofrem por causa do jogo ou de outras dependências. Os cristãos reconhecem que são responsáveis diante de Deus pelos seus recursos e estilo de vida.
  3. A organização da Igreja Adventista do Sétimo não aprova rifas ou lotarias como meio de conseguir fundos, e recomenda aos seus membros que não participem em tais actividades, ainda que bem intencionadas. A Igreja tão-pouco aprova qualquer jogo patrocinado pelo Estado. A Igreja Adventista do Sétimo Dia pede a todas as autoridades que previnam a cada vez maior e mais fácil acessibilidade ao jogo com os seus prejudiciais efeitos sobre os indivíduos e a sociedade.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia rejeita o jogo como acima se define, e não solicitará nem aceitará quaisquer fundos que manifestamente tenham tido origem no jogo.
1. I Tess. 4:11; Gén. 3:19; Mat. 19:21; Act. 9:36; II Cor. 9:8, 9
2. I Tim. 6:17; Heb. 11:1; I Tim. 6:6
3. I Cor. 6:19, 20
Maus-tratos
Os Adventistas do Sétimo Dia reafirmam a dignidade e o valor de cada ser humano e condenam todas as formas de mau tratamento e violência física, sexual e emocional no seio da família. Reconhecemos a extensão global deste problema e os seus efeitos graves e perduráveis na vida de todos os envolvidos nele. Acreditamos que os cristãos precisam de responder aos maus-tratos e violência familiar, quer no âmbito da igreja quer na comunidade. Preocupamo-nos seriamente com os relatórios de mau tratamento e violência, e temos dado atenção à discussão destes assuntos nesta assembleia internacional. Entendemos que uma atitude de indiferença e passividade corresponde a aceitar, perpetuar e, potencialmente, contribuir para a disseminação deste tipo de comportamentos. Aceitamos a nossa responsabilidade de cooperar com outros serviços profissionais, de escutar e cuidar daqueles que sofrem maus-tratos e violência familiar, de denunciar as injustiças e falar em defesa das vítimas. Ajudaremos as pessoas que necessitem de encontrar e conseguir o acesso aos vários serviços profissionais disponíveis. Quando mudanças de atitudes e de comportamento abrirem possibilidades para o perdão e o recomeço de vida, exerceremos um ministério de reconciliação. Auxiliaremos as famílias que sofrem devido a relações que não podem ser recuperadas. Consideraremos os problemas espirituais com que se confrontam as pessoas atingidas, procurando compreender as origens do mau tratamento e violência familiar, e desenvolvendo melhores métodos para prevenir a repetição deste tipo de ocorrências.
Esta declaração foi aprovada e votada pelo Conselho Administrativo da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia e foi emitida pelo gabinete do presidente, Robert. S. Folkenberg, na sessão da Conferência Geral que teve lugar em Utrecht, Suíça, de 29 de Junho a 8 de Julho de 1995. 
Protecao-natureza
O mundo onde vivemos é um dom de amor da parte do Deus Criador, «Aquele que criou os céus, e a terra, e o mar e as fontes das águas» (Apocalipse 14:7; 11:17, 18). Nesta obra de criação Deus incluiu os seres humanos, numa relação intencional com Ele próprio, com as outras pessoas e com o mundo circundante. Portanto, como Adventistas do Sétimo Dia, entendemos que a preservação e o cuidado da natureza estão intimamente relacionadas com o nosso serviço para Ele.
Deus reservou o Sábado do sétimo dia como um memorial e testemunho perpétuo do Seu acto criador e da fundação do mundo. Repousando nesse dia, os Adventistas do Sétimo Dia reforçam o sentido especial da relação com o Criador e com a Sua criação. A observância do Sábado sublinha a importância da nossa integração com o ambiente total.
A decisão humana de desobedecer a Deus quebrou a ordem original da criação, resultando numa desarmonia estranha aos Seus propósitos. Por isso o nosso ar e as nossas águas estão poluídos, as florestas e a vida selvagem saqueadas, e os recursos naturais explorados. Por reconhecermos que os seres humanos fazem parte da criação divina, a nossa preocupação com o ambiente estende-se à saúde e ao estilo de vida pessoal. Advogamos uma maneira de viver saudável e rejeitamos o uso de substâncias como tabaco, álcool e outras drogas que danificam o corpo e consomem os recursos da terra; e somos apologistas de um regime alimentar vegetariano simples.
Os Adventistas do Sétimo Dia defendem a existência de relações de respeitosa cooperação entre todas as pessoas, reconhecendo a nossa origem comum e a nossa dignidade humana como um dom do Criador. Uma vez que a miséria humana e a degradação ambiental estão inter-relacionadas, empenhamo-nos em melhorar a qualidade de vida de todos os povos. O nosso objectivo é um desenvolvimento sustentado dos recursos, simultaneamente com a satisfação das necessidades humanas. O verdadeiro progresso no sentido de cuidar do nosso ambiente depende tanto do esforço pessoal como da cooperação entre todos. Aceitamos o desafio de trabalhar para a restauração do desígnio geral de Deus. Movidos pela fé em Deus, empenhamo-nos em promover a cura, quer pessoal quer ambiental, decorrente de vidas integradas e dedicadas a servir a Deus e à humanidade. Neste empenhamento, reafirmamos a nossa mordomia relativamente à criação de Deus, e acreditamos que a restauração total só se completará quando Deus fizer novas todas as coisas.
Esta declaração foi aprovada e votada pelo Conselho Administrativo da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia na sessão do Concílio Anual em Silver Spring, Maryland, E.U.A., a 12 de Outubro de 1992. 
Drogas
A Igreja Adventista do Sétimo Dia, organizada oficialmente em 1863, tomou desde muito cedo posição sobre o uso das bebidas alcoólicas e do tabaco. A igreja condenou o uso de ambas as coisas como destruidoras da vida, da família e da espiritualidade. Adoptou, na prática, uma definição de temperança que defendia a "total abstinência de tudo o que seja prejudicial, e uso cuidadoso e inteligente daquilo que é bom."
A posição da igreja sobre o uso do álcool e do tabaco não mudou. Em décadas recentes esta igreja promoveu activamente a educação anti-álcool e anti-droga no seu próprio seio, e uniu-se a outras organizações para educar a comunidade em geral na prevenção do alcoolismo e da dependência de drogas. A igreja criou no princípio dos anos 60 um "Programa para Deixar de Fumar" que se estendeu a todo o mundo e ajudou dezenas de milhares de fumadores a livrar-se do tabaco. Originalmente conhecido como o "Plano dos Cinco Dias" para deixar de fumar, será provavelmente o mais bem sucedido de todos os programas visando o abandono do tabaco.
A criação de centenas de novos produtos químicos em laboratórios e a redescoberta e popularização de antigas drogas naturais, como a marijuana e a cocaína, vieram complicar um problema comparativamente simples e apresentar um desafio cada vez maior tanto à igreja como à sociedade em geral. Numa sociedade que tolera e até fomenta o uso de drogas, a toxicodependência é uma ameaça que não para de crescer. Redobrando os seus esforços no campo da prevenção, a igreja está a organizar novos programas para as suas escolas, incluindo programas de apoio para ajudar os jovens a manter-se abstinentes.
A igreja procura também ser uma voz influente chamando a atenção dos média, e das autoridades governativas e legislativas, para os danos que a sociedade está a sofrer pela constante propaganda e distribuição de álcool e tabaco. A igreja continua a crer que as instruções de Paulo em I Coríntios 6:19 e 20 são aplicáveis hoje, que o nosso corpo "é o templo do Espírito Santo" e que devemos glorificar Deus no nosso corpo. Pertencemos a Deus, somos testemunhas da Sua graça. Precisamos de procurar manter-nos na melhor forma física e mental, para podermos desfrutar a Sua comunhão e glorificar o Seu nome.
Esta declaração pública foi emitida pelo presidente da Conferência Geral, Neal C. Wilson, após consulta com os dezasseis vice-presidentes mundiais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em 5 de Julho de 1990, na sessão da Conferência Geral em Indianapolis, Indiana, E.U.A. 
_catolicismo

Os Adventistas do Sétimo Dia consideram todos os homens e mulheres como seres semelhantes aos olhos de Deus. Rejeitam a intolerância contra qualquer pessoa, independentemente de raça, nacionalidade ou credo religioso. Para além disso, enquanto Adventistas do Sétimo Dia, temos o prazer de reconhecer que os cristãos sinceros podem encontrar-se em outras denominações, incluindo o catolicismo romano, trabalhando a nossa Igreja em conjunto com todas as agências e organismos que procuram aliviar o sofrimento humano de modo a eleva-los a Cristo perante o mundo.
Os Adventistas do Sétimo Dia procuram ter uma abordagem positiva perante as outras crenças religiosas. A nossa principal missão é pregar o evangelho de Jesus Cristo no contexto da breve vinda de Cristo, e não apontar falhas a outras denominações.
As crenças dos Adventistas do Sétimo Dia estão enraizados nos ensinos bíblicos apostólicos e, portanto, compartilham muitas das doutrinas essenciais do Cristianismo, comuns aos seguidores de outras igrejas cristãs. No entanto, possuimos uma identidade específica enquanto movimento. A nossa convincente mensagem quer para cristãos quer não-cristãos, é comunicar a esperança com principal foco na qualidade de vida que é completa em Cristo.
Uma vez que os adventistas se relacionam com o catolicismo romano, em particular, quer o passado quer o futuro surgem no nosso pensamento. Nós não podemos apagar ou ignorar o registro histórico de intolerância grave e até perseguição por parte da Igreja Católica Romana. O sistema católico romano de governo da igreja, com base em ensinamentos extra-bíblicos, tais como a primazia papal, resultou em graves violações da liberdade religiosa, uma vez que a Igreja era aliada do Estado.
Os Adventistas do Sétimo Dia estão convencidos da validade das visões proféticas da Bíblia, segundo as quais a humanidade vive agora perto do fim dos tempos. Os adventistas crêem, com base em previsões bíblicas, que pouco antes da segunda vinda de Cristo nesta terra passará por um período de turbulência sem precedentes, com o sábado do sétimo dia como sendo um ponto focal. Nesse contexto, esperamos que as religiões do mundo - incluindo os organismos de grandes cristãos como atores-chave - se alinharãoàs as forças de oposição a Deus e ao sábado. Mais uma vez a união entre a Igreja e o Estado vai resultar em opressão religiosa generalizada.
Culpar as violações passadas de princípios cristãos em uma denominação específica não é uma representação precisa quer da História ou do que concerne as profecias bíblicas. Reconhecemos que, por vezes o Protestantismo, incluindo Os Adventistas do Sétimo Dia, tem manifestado preconceito. Se, ao expor sobre o que a Bíblia ensina, Os Adventistas do Sétimo Dia não conseguem expressar o amor perante os que se dirige, então não exibem um cristianismo autêntico.
Os adventistas procuram ser justos no trato com os outros. Assim, enquanto permanecermos cientes do registro histórico e continuamos a manter os nossos pontos de vista sobre os eventos do fim dos tempos, reconhecemos algumas mudanças positivas no catolicismo recente, salientando a convicção de que muitos católicos romanos são nossos irmãos e irmãs em Cristo.

Esta declaração foi gravada a 15 de abril de 1997, pela Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia. Comitê Administrativo (ADCOM) e divulgado pelo Gabinete do Presidente, Robert S. Folkenberg.
_comportamentosexual

No Seu infinito amor e sabedoria, Deus criou a humanidade, tanto homem como mulher e, consequentemente, a sociedade humana, com base no firme fundamento de famílias e lares amorosos.
Contudo, o propósito de Satanás é de perverter tudo que é bom, e a deturpação do que é bom leva, inevitavelmente, ao que é mau. Sob a influência da paixão desenfreada pelo princípio moral e religioso, a associação dos sexos degenerou-se, de forma profundamente perturbadora, em leviandade e abuso, resultando em escravidão. Tendo como principais aliados muitos filmes, programas de televisão, programas de rádio e a imprensa, o mundo está a ser arrastado para uma nova profundidade de vergonha e depravação. Não é apenas a estrutura básica da sociedade que se encontra muito danificada, mas também nos encontramos perante a desagregação do núcleo familiar, o qual promove outros malefícios brutais. Os resultados nas vidas distorcidas de crianças e jovens são angustiantes e evocam a nossa compaixão sendo os efeitos quer desastrosos, quer cumulativos.
Estes males tornaram-se mais abertos e constituem uma ameaça séria e crescente para os ideais e propósitos do lar cristão. As práticas sexuais que são contrárias à vontade expressa de Deus são: o adultério, o sexo pré-marital, assim como um comportamento sexual obsessivo. O abuso sexual de cônjuges, o abuso sexual de crianças, o incesto, as práticas homossexuais (gays e lésbicas) e o bestialismo estão entre as perversões evidentes do plano original de Deus. À medida que a clara intenção de algumas passagens das Escrituras (ver Êx. 20:14; Lev. 18:22,23,29 e 20:13, Mateus 5:27,28; 1 Coríntios 6:9; 1 Tim. 1:10; Rom. 1: 20-32) for negada e as suas advertências rejeitadas em troca de opiniões humanas, prevalecem muitas incertezas e confusões. Isto é o que Satanás deseja. Ele procurou sempre levar a que as pessoas se esqueçam de que, quando Deus Criador fez Adão, criou também Eva para lhe ser companheira ("macho e fêmea os criou" Gén. 1:24). Apesar das normas morais claras estabelecidas na Palavra de Deus para os relacionamentos entre homem e mulher, o mundo de hoje assiste ao reaparecimento das perversões e da depravação que marcaram civilizações mais antigas.
Os resultados degradantes da obsessão deste século de sexo e da busca de prazeres sensuais são claramente descritos na Palavra de Deus. Mas Cristo veio para destruir as obras do diabo e restabelecer o relacionamento correto entre os seres humanos, uns com os outros e com o seu Criador. Assim, embora caídos em Adão e cativos do pecado, aqueles que se voltarem para Cristo em arrependimento, recebem o perdão completo, escolhendo o melhor caminho, o caminho para o total restabelecimento. Por meio da cruz, o poder do Espírito Santo trabalhando no interior do Homem, bem como o carinho do Ministério da Igreja, permite que todos possam ser libertados das garras das perversões e práticas pecaminosas.
A aceitação da graça gratuita de Deus leva, inevitavelmente, cada indivíduo que crê ao tipo de vida e conduta que "irá acrescentar brilho à doutrina de Deus, nosso Salvador" (Tito 2:10). Ele irá, também, conduzir o corporativo da igreja à firme e amorosa disciplina do membro cuja conduta não represente o Salvador e distorça os verdadeiros padrões de vida cristã e comportamento.
A Igreja reconhece a verdade penetrante e as motivações poderosas palavras de Paulo a Tito: “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo; o qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras”, Tito 2:11-14 (ver também 2 Pedro 3, 11-14).
Esta declaração foi aprovada e votada pela Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo dia Comité Executivo dos adventistas durante a sessão do Concílio Anual, em Washington, DC, a 12 de outubro de 1987.
_criacao-visaobibica

A Igreja Adventista do Sétimo Dia afirma a sua crença no relato bíblico da criação em oposição à explicação evolucionista acerca da origem dos seres vivos e do relacionamento do Homem com outras formas de vida. Os Adventistas do Sétimo Dia observam com grande interesse o crescente debate em torno da existência de um Design Inteligente na natureza e das evidências que apoiam esta visão. À luz do considerável interesse público sobre este tema, a Igreja aproveita a oportunidade para exprimir a sua confiança no registo bíblico.
Os Adventistas do Sétimo Dia acreditam que Deus é o Criador de todos os seres vivos e que a Bíblia apresenta uma narrativa fidedigna da Sua acção criadora. Acreditamos ainda que os acontecimentos bíblicos relatados em Génesis 1-11, entre os quais a criação singular do ser humano, são históricos e recentes, que os sete dias da criação são dias de 24 horas literais, formando uma semana literal, e que o dilúvio atingiu a natureza de forma global. 
A crença na criação é basilar para o entendimento Adventista do Sétimo Dia sobre muito mais questões do que simplesmente a das origens. Os propósitos e a missão de Deus descritos na Bíblia, a responsabilidade humana na conservação do ambiente, a instituição do casamento e o significado sagrado do Sábado são assuntos que encontram o seu sentido na doutrina da criação.
Os Adventistas do Sétimo Dia reconhecem que o registo bíblico da criação não responde a todas as questões que podem ser colocadas sobre as origens. A nossa compreensão destes mistérios é limitada. Esperamos que o estudo contínuo da Bíblia e da natureza aprofunde o nosso conhecimento acerca do poder de Deus e fortaleça a nossa fé na Sua Palavra e na descrição da criação que esta contém.  
(Esta declaração fundamenta-se em numerosas passagens bíblicas que incluem: Salmos 19:1; Colossenses 1:16-17; Génesis 1-11; Salmos 139:14; Êxodo 20:8-11; Marcos 2:27; Romanos 8:20,21.)
Esta declaração foi aprovada e votada pelo Conselho Executivo da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia a 23 de Junho de 2010, e emitida na sessão da Conferência Geral de Atlanta, nos Estados Unidos da América, realizada entre 24 de Junho e 3 de Julho de 2010.
_direitoshumanos

Em meados do século XIX, os Adventistas do Sétimo Dia defenderam, desde o seu inicio, os direitos humanos. Inspirados pelos valores bíblicos, os adventistas pioneiros estiveram envolvidos na luta contra a escravatura e a injustiça, e reivindicaram o direito de cada pessoa escolher uma crença de acordo com a sua consciência e de exercer e ensinar livremente a sua religião de forma não discriminatória, respeitando sempre a igualdade de direitos dos demais. Os Adventistas do Sétimo Dia acreditam que na religião o uso da força é contrário aos princípios de Deus.
Os Adventistas do Sétimo Dia afirmam a dignidade do ser humano criado à imagem de Deus, promovendo a liberdade religiosa, a vida familiar, a educação, a saúde, a ajuda mútua e satisfazendo as prementes necessidades humanas.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 foi escrita e adoptada por indivíduos que conheceram a destruição, o desespero e as dificuldades sem precedentes da Segunda Guerra Mundial. Esta experiência dolorosa concedeu-lhes a visão e o desejo de um mundo futuro de paz e liberdade. Ao brotar do melhor e mais nobre do coração humano, a Declaração Universal é um documento basilar que defende firmemente a dignidade, liberdade e igualdade humana, e a não discriminação de minorias. O artigo 18, que protege incondicionalmente a liberdade religiosa na crença e na prática, é de especial importância, pois a liberdade religiosa é o direito humano fundamental que sustém e suporta todos os direitos humanos.
Actualmente, a Declaração Universal dos Direitos do Homem é muitas vezes violada, especialmente o Artigo 18. A intolerância levanta frequentemente a sua cara feia, apesar dos progressos alcançados em muitos países. A Igreja Adventista do Sétimo Dia desafia as Nações Unidas, as autoridades governamentais, os líderes religiosos e os crentes e as organizações não governamentais a trabalharem consistentemente para a implementação desta Declaração. Os políticos, os líderes dos sindicatos, os professores, os empregadores, os representantes da comunicação social e todos os líderes de opinião deveriam apoiar fortemente os direitos humanos. Isso constituiria a resposta e a solução para a redução do crescente e violento extremismo religioso, a intolerância, os crimes passionais e a descriminação baseada na religião ou no secularismo anti-religioso. Deste modo, a Declaração Universal crescerá na sua importância prática e no seu esplendor, sem nunca correr o risco de se tornar num documento irrelevante.
Esta declaração foi votada, em 17 de Novembro de 1998, pelo Conselho Administrativo da Conferência Geral e emitida pelo Gabinete de Relações Públicas da Conferência Geral.
_familia

Os laços de família são os mais fortes, ternos e sagrados de entre todos os relacionamentos que temos na Terra. Deus instituiu a família como a fonte primária de relacionamentos calorosos e carinhosos que os corações humanos anseiam.  
As necessidades profundas e contínuas de pertença, amor e intimidade são preenchidas de forma significativa no círculo familiar. Deus abençoa a família e espera que os seus membros se entreajudem na busca da maturidade e plenitude completas. Na família cristã, o valor pessoal e a dignidade de cada um de seus membros é confirmada e salvaguardada num ambiente de respeito, igualdade, abertura e amor. Neste círculo íntimo, as atitudes primordiais e mais duradouras dos relacionamentos são desenvolvidas e os valores são transmitidos de geração em geração.
Deus também pretende que a revelação de Si mesmo e dos Seus caminhos esteja presente nos relacionamentos familiares. O casamento baseado no amor mútuo, honra, intimidade e compromisso para toda a vida reflete o amor, santidade, proximidade e permanência da ligação entre Cristo e a Sua Igreja. A educação e correção das crianças pelos seus pais e a resposta amorosa da descendência ao afecto revelado por eles revela a experiência dos crentes como filhos de Deus. Pela graça de Deus, a família pode ser um agente poderoso na condução dos seus membros a Cristo.
O pecado perverteu os ideais de Deus para o casamento e para a família. A crescente complexidade da sociedade e o enorme stress que recai sobre os relacionamentos leva à crise no seio de muitas famílias da actualidade. Os resultados são evidenciados nas vidas e relacionamentos que são destruídos, disfuncionais e caracterizados por falta de confiança, pelos conflitos, hostilidades e desavenças. Muitos membros de famílias, incluindo pais e avós, mas especialmente esposas e filhas, sofrem de violência familiar. Tanto o abuso físico como o emocional atingiram proporções epidémicas. O número crescente de divórcios assinala um elevado grau de discórdia matrimonial e infelicidade.
Os relacionamentos familiares necessitam de passar por uma renovação e reforma. Esta experiência ajudará a mudar as atitudes e práticas destrutivas existentes, na actualidade, em muitos lares. Mediante o poder do evangelho, os membros familiares tornam-se capazes de reconhecer o seu carácter pecaminoso, de aceitar as fragilidades uns dos outros e receber a cura redentora de Cristo na sua vida e relacionamentos. Embora alguns relacionamentos familiares estejam aquém do ideal e o seu restabelecimento de experiências prejudiciais não seja inteiramente alcançado, onde impera o amor de Cristo, o Seu Espírito irá promover a unidade e a harmonia, transformando esses lares em canais de alegria vivificante e poder no seio da igreja e comunidade.
Esta declaração foi emitida pelo presidente da Conferência Geral, Neal C. Wilson, após consultar os dezasseis vice-presidentes da Igreja Adventista do Sétimo Dia no dia 5 de Julho de 1990, na Sessão da Conferência Geral em Indianápolis, Indiana.
_drogas

A Igreja Adventista do Sétimo Dia exorta todos os indivíduos e países a cooperarem na erradicação da epidemia mundial das drogas que enfraquece a estrutura social dos países e frequentemente provoca a morte, a nível individual, das suas vítimas ou leva-as a uma vida de crime.
Os Adventistas do Sétimo Dia crêem no ensino bíblico de que o corpo humano é o “templo do Deus vivente”, que deve ser cuidado de forma inteligente (II Coríntios 6: 15-17).
A Crença Fundamental Nº 22 da Igreja declara: ”Juntamente com exercício e descanso adequados, devemos adoptar o regime alimentar mais saudável possível (…). Uma vez que o uso de bebidas alcoólicas, tabaco, e narcóticos, são prejudiciais para o nosso corpo, devemos abster-nos também deles. Pelo contrário, devemos envolver-nos em tudo o que proporciona ao nosso corpo a disciplina de Cristo, que deseja o melhor para a nossa saúde, a nossa satisfação e o nosso bem.”
Para terem uma vida vigorosa, os Adventistas do Sétimo Dia incitam todos os indivíduos a seguirem um estilo de vida livre de produtos tabágicos, bebidas alcoólicas e sem fazer mau uso dos fármacos.

Esta declaração pública foi emitida pelo presidente da Conferência Geral, Neal C. Wilson, após consultar os dezasseis vice-presidentes mundiais da Igreja Adventista do Sétimo Dia em Junho de 1985, na sessão da Conferência Geral em Nova Orleães, Louisiana.
_larfamilia

A saúde e a prosperidade da sociedade estão directamente relacionadas com o bem-estar das suas partes constituintes – o agregado familiar. Actualmente, como talvez nunca antes, a família está em dificuldades. Os comentadores sociais desvalorizam a desintegração da vida familiar moderna. O conceito cristão tradicional de casamento entre um homem e uma mulher está sob ameaça. A Igreja Adventista do Sétimo Dia, neste tempo de crise familiar, encoraja cada membro de família a fortalecer a sua dimensão espiritual e relacionamento familiar mediante o amor, honra, respeito e responsabilidade mútuos. 
A Crença Fundamental nº 23 da Igreja refere que o relacionamento conjugal “deve reflectir o amor, a santidade, a intimidade e a constância da relação entre Cristo e a Sua Igreja. (…) Apesar de alguns relacionamentos familiares poderem ficar muito aquém do ideal, os casais que se comprometem inteiramente um com o outro, em Cristo, podem alcançar a unidade de amor através da orientação do Espírito Santo e do cuidado da igreja. Deus abençoa a família e deseja que os seus membros se ajudem uns aos outros em direcção à maturidade. Os pais devem educar os seus filhos para amarem e obedecerem ao Senhor. Através do seu exemplo e das suas palavras eles devem ensiná-los que Cristo é um disciplinador amoroso, que sempre se preocupa e sente ternura por nós, que quer que nos tornemos membros do Seu Corpo, a família de Deus.”
Ellen G. White, uma das fundadoras da Igreja, declarou: “A obra dos pais constitui a base de toda a outra obra. A sociedade é formada por famílias, e é o reflexo do desempenho dos chefes de família. Do coração "procedem as saídas da vida" (Prov. 4:23); e o coração da comunidade, da igreja e da nação é o lar. A felicidade da sociedade, o êxito da igreja e a prosperidade da nação dependem das influências domésticas” - Ciência do Bom Viver, Ellen G. White, p. 349. 

Esta declaração pública foi emitida pelo presidente da Conferência Geral, Neal C. Wilson, após consultar os dezasseis vice-presidentes mundiais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, no dia 27 de Junho de 1985, na sessão da Conferência Geral em Nova Orleães, Louisiana. 
_pornografia

Atualmente, diversos Órgãos Jurisdicionais e culturas procuram definições e debatem-se acerca das consequências da pornografia (i.e., a literatura do comportamento sexual desviante).Contudo, e tendo como base princípios eternos, os Adventistas do Sétimo Dia, independentemente da sua cultura, consideram a pornografia algo que é destrutivo, humilhante, dessensibilizante e explorador.
É destrutivo para as relações conjugais subverter, desta forma, o desígnio de Deus de que marido e mulher se unissem de tal modo que se tornassem, simbolicamente, "uma só carne" (Génesis 2:24).
Torna-se, de facto, humilhante, a definição de uma mulher (e em alguns casos de um homem) não como um todo espiritual-físico-mental, mas como um ser unidimensional e descartável, um objeto sexual, privando-a de todo o valor e respeito que lhe é devido, e os quais a definem como filha de Deus.
Também é dessensibilizante para o espetador / leitor, tornando a consciência calejada e insensível, assim como "pervertendo a perceção" e produzindo uma "pessoa depravada" (Romanos 1:22 28).
Por fim, a pornografia é algo explorador pois favorece a lascívia sendo basalmente abusivo e, portanto, contrária à Regra de Ouro, que insiste que se tratem os outros como se deseja ser tratado (Mateus 7:12). Ainda mais ofensiva é a pornografia infantil. Jesus afirmou: "Se alguém desvia até mesmo uma criança que crê em mim, melhor seria que fosse lançado nas profundezas do mar com uma pedra de moinho ao pescoço!" (Mateus 18:6).
Embora Norman Cousins possa não ter afirmado em linguagem bíblica, escreveu perspicazmente: "O problema desta pornografia aberta...não é apenas corromper, mas também dessensibilizar, não é apenas desencadear paixões, mas também enfraquecer as emoções , não é apenas incentivar uma atitude madura, contudo, e tendo em conta que é uma reversão para obsessões infantis, não é remover a venda dos olhos, mas distorcer Proclama-se  valentia e proeza , porém, na pornografia o amor é negado. O que obtemos não é libertação, mas desumanização... "- Saturday Review of Literature 20 de setembro de 1975.
Uma sociedade que é atormentada por mergulhar em padrões de decência, aumentando a prostituição infantil, gravidez na adolescência, abusos sexuais de mulheres e crianças, mentalidades danificadas pelas drogas, e a criminalidade organizada poderá dar-se ao luxo da contribuição da pornografia a todos esses males.
De facto, é sábio o conselho do primeiro grande teólogo do cristianismo: "Se você acreditar na bondade e se você valoriza a aprovação de Deus, corrigir suas mentes nas coisas que são santas a definem, puro e belo e bom" (Filipenses 4: 8 e 9). Este é um conselho que todos os cristãos deveriam, certamente, ter em consideração.

Esta declaração pública foi referida pelo presidente da Conferência Geral, Neal C. Wilson, após consulta com os 16 vice-presidentes mundiais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, no dia 5 de julho de 1990, na sessão da Conferência Geral em Indianápolis, Indiana.
_relacionamentoshumanos

Os Adventistas do Sétimo Dia lamentam e procuram combater todas as formas de discriminação baseadas na raça, origem étnica, nacionalidade, cor da pele ou género. Acreditamos que cada pessoa foi criada à imagem de Deus, que fez todas as nações de um só sangue (Actos 17:26). Esforçamo-nos por continuar o ministério reconciliador de Jesus Cristo que deu a sua vida pelo mundo inteiro para que n’Ele não haja “judeu nem grego” (Gálatas 3:28). Qualquer forma de racismo vai contra a essência do Evangelho cristão.
Um dos aspectos mais preocupantes dos nossos tempos é a manifestação racista e tribalista que se faz sentir em muitas sociedades, por vezes com violência e sempre com a difamação de homens e mulheres. Como um corpo mundial presente em mais de 200 países, os Adventistas do Sétimo Dia procuram manifestar aceitação, amor e respeito para com todos, e divulgar a mensagem curadora por toda a sociedade.
A igualdade entre todas as pessoas é uma doutrina da nossa Igreja. A nossa Crença Fundamental n.º 13 refere: “Em Cristo somos uma nova criação; distinções de raça, cultura e nacionalidade, e diferenças entre grandes e pequenos, ricos e pobres, homens e mulheres, não devem ser motivo de dissensões entre nós. Todos somos iguais em Cristo, o qual por um só Espírito nos uniu numa comunhão com Ele e uns com os outros; devemos servir e ser servidos sem parcialidade ou restrição.”
Esta declaração foi aprovada e votada pelo Conselho Administrativo da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia e foi emitida pelo gabinete do presidente, Robert S. Folkenberg, por ocasião da sessão da Conferência Geral em Ultrecht, Holanda, de 29 de Junho a 8 de Julho de 1995.
_sagradasescrituras

As Sagradas Escrituras são o fundamento da compreensão Adventista do Sétimo Dia sobre propósito, mensagem e missão.
Respeitamos a Bíblia enquanto mensagem de Deus transmitida através de escritores humanos. Embora o formato das Escrituras se manifeste a si mesmo em linguagem e contexto humanos e num panorama histórico, o seu conteúdo consiste em mensagens divinas transmitidas à humanidade como um todo, e especialmente aos crentes. Acima da diversidade reflectida na linguagem humana está a verdade unificadora que liga o todo à Palavra de Deus.
As Escrituras fornecem relatos autênticos e fidedignos do Deus Criador e da Sua actividade em trazer o mundo à existência, bem como os seus habitantes. Elas fornecem o conhecimento das origens, dão sentido à vida e revelam o destino final da humanidade.
Acima de tudo, as Escrituras atestam que Jesus Cristo é a revelação suprema - Deus entre nós. Tanto o Velho como o Novo Testamentos dão testemunho de Deus. Por estas razões, as Sagradas Escrituras mantêm-se como a revelação infalível da vontade de Deus, a norma para os valores e vida cristãos, a medida para todas as coisas dentro da experiência humana e o único guia de confiança para a salvação em Cristo.

Esta declaração foi aprovada e votada pelo Conselho Administrativo da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia (ADCOM, na sigla em inglês) e foi emitida pelo gabinete do presidente, Robert S. Folkenberg, na sessão da Conferência Geral que teve lugar em Utrecht, Holanda, de 29 de Junho a 8 de Julho de 1995.
_pobreza

Num mundo assolado pelo pecado, os frutos amargos da ganância, guerra e ignorância multiplicam-se. Até mesmo nas chamadas “sociedades prósperas”, os sem-abrigo e os pobres são populações em crescimento. Mais de 10 mil pessoas morrem de fome todos os dias. Dois mil milhões estão desnutridos e milhares perdem anualmente a visão devido a uma alimentação insuficiente. Aproximadamente, dois terços da população mundial ficam presos a um ciclo de fome-doença-morte. 
Existem alguns que assumem a responsabilidade pela sua condição, mas a maioria destes indivíduos e famílias fica na miséria por acontecimentos políticos, económicos, culturais ou sociais que ultrapassam largamente o seu controlo.
Historicamente, aqueles que se achavam em circunstâncias idênticas encontravam socorro e apoio no coração dos seguidores de Jesus Cristo. As instituições de caridade são, em muitas situações, iniciadas pela Igreja e, mais tarde, assumidas pelas agências governamentais ou vice-versa. Para além de qualquer altruísmo ideológico, essas agências reflectem o reconhecimento da sociedade de que é do seu melhor interesse tratar compassivamente dos menos afortunados.
Os cientistas sociais dizem-nos que um grande número de males encontra terreno fértil nas condições de pobreza. Sentimentos de desespero, alienação, inveja e ressentimento levam frequentemente a atitudes e a comportamentos anti-sociais. A sociedade é que terá de pagar posteriormente as sequelas desses males através dos seus tribunais, prisões e sistemas de saúde. A pobreza e o infortúnio, por si próprios, não são causas do crime nem oferecem um pretexto para ele. Mas quando são negados os pedidos de compaixão, é possível que resulte em desânimo e até mesmo em ressentimento.
Os apelos à compaixão dos cristãos não são infundados. Eles não derivam de qualquer teoria de acordo social ou mesmo legal, mas do ensino claro da Escritura: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com o teu Deus?” (Miquéias 6:8).
O capítulo 58 de Isaías é precioso para os Adventistas do Sétimo Dia. Reconhecemos, neste capítulo, a nossa responsabilidade enquanto povo “reparador das roturas, e restaurador de veredas para morar” (verso 12).
Somos chamados a restaurar, a soltar “as ligaduras da impiedade”, a repartir o “pão com o faminto”, a recolher “em casa os pobres desterrados” e a cobrir o nu (versos 6 e 7). Assim, como reparadores de roturas, estamos a restaurar e a cuidar dos pobres. Se colocarmos em prática os princípios presentes na Lei de Deus, com actos de misericórdia e amor, estaremos a representar o carácter de Deus no mundo.
Actualmente, ao realizar o ministério de Cristo, devemos fazê-lo como Ele o fez, e não apenas pregar o evangelho aos pobres, mas curar os doentes, alimentar os famintos e animar os abatidos (veja Lucas 4:18, 19; Mateus 14:14). Porém, o versículo 16 explica que tal deve ser feito para que eles não necessitem de se ir embora. O exemplo de Cristo é determinante para os Seus seguidores.
Na resposta de Cristo à preocupação simulada de Judas pelos pobres: “Porquanto sempre tendes convosco os pobres, mas, a mim, não me haveis de ter sempre” (Mateus 26:11), somos lembrados de que as pessoas necessitam desesperadamente do “Pão vivo”, reconhecemos também que os aspectos de natureza física e espiritual são inseparáveis. Através do apoio à Igreja e às normas públicas, que aliviam o sofrimento, e mediante esforços de compaixão individuais e colectivos, aumentamos o empenho espiritual.
Esta declaração pública foi emitida pelo presidente da Conferência Geral, Neal C. Wilson, após consulta com os dezasseis vice-presidentes da Igreja Adventista do Sétimo Dia, no dia 5 de Julho de 1990, na sessão da Conferência Geral em Indianápolis, Indiana.
_temperanca

Desde as primícias da Igreja Adventista do Sétimo Dia, a temperança tem sido um foco importante tendo a Igreja desempenhado um papel fundamental na luta contra as incursões de bebidas alcoólicas, tabaco e outras drogas. Enquanto algumas denominações cristãs têm diminuído a ênfase dada à temperança, os adventistas do sétimo dia continuam a opor-se vigorosamente ao consumo de álcool, tabaco e drogas ilícitas. A posição da Igreja, a qual defende a abstinência de substâncias nocivas, está firmemente consolidada nas crenças fundamentais da Igreja.
Existem evidências indicando que em algumas áreas tem havido um relaxamento na promoção dos princípios da verdadeira temperança, dentro da Igreja. Este desenvolvimento, acoplado com as implacáveis campanhas publicitárias das indústrias de álcool e tabaco, revelou que alguns adventistas do sétimo dia não têm sido imunes a essas influências negativas e traiçoeiras.
Uma questão que tem surgido esporadicamente é a oferta de fundos para organizações religiosas pelas indústrias de álcool ou tabaco. A posição da Igreja Adventista do Sétimo Dia é que tais ofertas não deverão ser aceites pela Igreja, nem por qualquer das suas instituições. Este dinheiro está contaminado pela miséria humana, e, no caso da indústria do álcool ", veio através da perda das almas dos homens" (Ellen G. White, Review and Herald, 15 de maio de 1894). O mandato do evangelho da Igreja Adventista do Sétimo Dia é repreender o mal e não elogiar ou encorajar aqueles que fabricam venenos "que trazem miséria e ruína" e cujos "negócios significam roubo" (Ciência do Bom Viver, p 337).
A Igreja Adventista do Sétimo Dia reafirma sua posição histórica para os princípios de temperança, defendendo as suas políticas e programas de apoio Artigo 21 das Crenças Fundamentais, e exorta a cada membro para afirmar e revelar um compromisso de vida para a abstinência de qualquer tipo de álcool e tabaco e o uso irresponsável de medicamentos. O Conselho Anual de 1992 prevê um renascimento dos princípios de temperança na Igreja e insta a que os indivíduos e as organizações da Igreja recusem doações e favores advindos do álcool ou de indústrias do tabaco.

Esta declaração foi aprovada e votada pela Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia e pelo Comité Executivo dos Adventistas, na sessão do Concílio Anual em Silver Spring, Maryland, 11 de outubro de 1992.
Nascimento
Hoje as tecnologias científicas permitem um melhor controlo da fertilidade e da reprodução humana do que antigamente. Estas tecnologias permitem relações sexuais com uma probabilidade mínima de gravidez e de nascimento. Os casais cristãos têm à sua disposição um enorme potencial de controle da fertilidade que levanta inúmeros problemas que têm implicações religiosas, médicas, sociais e políticas. Estas novas possibilidades oferecem oportunidades e vantagens, assim como desafios e inconvenientes. Um certo número de problemas morais devem ser tidos em consideração. Os cristãos que têm de tomar uma decisão pessoal sobre estes problemas devem estar informados de maneira a poderem tomar decisões sábias fundamentadas em princípios bíblicos.
Entre os problemas a considerar encontra-se a questão de saber se uma intervenção humana é legítima nos processos biológicos naturais da reprodução humana. Se uma tal intervenção for legítima, então é necessário abordar as questões suplementares: o quê, quando e como? Existem ainda outros problemas correlatos tais como:
A probabilidade de uma imoralidade acrescida no domínio sexual, encorajada pelo acesso aos métodos de controle de nascimentos e pela sua utilização;
Os problemas de domínio de um sexo sobre o outro em relação aos privilégios e às prerrogativas dos homens e das mulheres no campo sexual;
Os problemas sociais, incluindo o direito de uma sociedade se apoderar da liberdade individual no interesse da sociedade na sua globalidade, e o dever de apoiar as pessoas desfavorecidas no plano económico e educativo;
Os problemas económicos relativos ao crescimento da população e à utilização dos recursos naturais.
Uma declaração sobre as considerações morais no que diz respeito ao controle de nascimentos deve ser feita no contexto mais vasto dos ensinos bíblicos sobre a sexualidade, o casamento, a arte da paternidade, o valor das crianças e de uma boa compreensão das relações entre os diferentes problemas. Tendo sempre bem presente que existe uma diversidade de opiniões sobre estes assuntos no seio da Igreja, propomos os seguintes princípios, apoiados na Bíblia, para educar e orientar nas decisões a tomar:  
1. Uma gestão responsável. Deus criou os seres humanos à Sua imagem, homem e mulher, com a capacidade de pensar e de tomar decisões (Is.1:18; Josué 24:15; Deut.30:15-20). Deus confiou aos homens o domínio sobre a terra (Gén.1:26,28). Este domínio exige que a natureza receba vigilância e cuidados. A Gestão Cristã da Vida exige também responsabilidade na procriação humana. A sexualidade, que é um dos aspectos da natureza humana sobre a qual o indivíduo recebeu a responsabilidade da gestão, deve realizar-se de acordo com a vontade de Deus (Êx.20:14; Gén.39:9; Lev.20:10-21; I Cor.6:12-20).
2. Um objectivo de procriação. A perpetuação da família humana é um dos desígnios de Deus para a sexualidade humana (Gén.1:28). Apesar de podermos supor que o casamento é geralmente destinado a produzir uma descendência, a Escritura nunca apresenta a procriação como uma obrigação para cada casal, afim  de cumprir a vontade de Deus. Contudo, a revelação divina dá às crianças um grande valor e expressa a alegria de ser pai (Mat.19:14; Sal.127:3). O nascimento dos filhos e a sua educação ajuda os pais a compreenderem Deus e a desenvolverem neles a compaixão, o afecto, a humildade e a abnegação (Sal.103:13; Luc.11:13).
3. Um factor de união. A sexualidade é, no casamento, um factor de união que foi desejado por Deus e distinto da procriação (Gén.2:24). A sexualidade no casamento destina-se a dar alegria e prazer (Ecles.9:9; Prov.5:18,19; Cant. Sal 4:16-5:1). Deus deseja que os casais usufruam de uma comunhão sexual regular, independentemente da procriação (I Cor.7:3-5). Estabelece estreitas ligações entres os cônjuges e protege a cada um deles de uma relação ilegítima com um outro parceiro (Prov.5:15-10; Cant. Sal.8:6,7). No plano divino, a intimidade sexual não tem como único objectivo a procriação. A Escritura não proíbe os casais de se entregarem       ao prazer das relações conjugais, e de tomarem as precauções necessárias a fim de evitarem uma gravidez.
4. A liberdade de escolha. No momento da criação – e também através da redenção em Cristo – Deus deu aos seres humanos a liberdade de escolha, e pede-lhes que a utilizem de maneira responsável (Gál.5:1,13). No desígnio de Deus, marido e mulher formam uma unidade familiar distinta que partilha a liberdade e a responsabilidade de determinar em conjunto tudo o que diz respeito à família (Gén.2:24). Os casais devem respeitar-se mutuamente nas decisões relacionadas com o controlo de nascimentos, estando cada um disposto a considerar as necessidades do outro assim como as suas (Filip.2:4). Para aqueles que decidem ter filhos, a escolha de procriar tem os seus limites. Vários factores devem determinar a escolha, tendo em consideração a capacidade de prover às necessidades dos filhos (I Tim.5:8) à saúde física, emocional e espiritual da mãe e de outras pessoas responsáveis pelas crianças (III João 2; I Cor.6:19; Filip.2:4; Efés.5:25); as circunstâncias sociais e políticas nas quais a criança vai nascer (Mat.24:19); a qualidade de vida e os recursos disponíveis. Somos mordomos da criação divina e por isso devemos olhar para além da nossa própria felicidade e dos nossos próprios desejos para considerar também as necessidades dos outros (Filip.2:4).
5. Métodos apropriados de controlo de nascimentos. As decisões de ordem moral dizem respeito à escolha e à utilização dos diferentes métodos de controle de nascimentos e devem repousar na compreensão dos prováveis efeitos destes métodos sobre a saúde física e emocional, no modo como esses diferentes métodos funcionam, e das despesas que daí decorrem. Uma variedade de métodos de controlo de nascimentos incluindo os pessários, os espermicidas e a esterilização impedem a concepção e são moralmente aceitáveis. Outros métodos de controlo de nascimentos** podem impedir a produção do óvulo (ovulação), a união do óvulo e do espermatozóide (fertilização) ou a fixação do óvulo já fertilizado (implantação). Devido à incerteza do funcionamento num determinado caso, estes métodos podem parecer moralmente suspeitos para as pessoas que acreditam que a vida humana deve ser protegida desde o início ou no momento da fertilização. Contudo, o facto de um grande número de óvulos fertilizados não se conseguir fixar ou se perdem depois da fixação, mesmo sem a utilização de métodos de controlo de nascimentos, os métodos hormonais de controlo de nascimentos e os DIUs (Dispositivos Intra-Uterinos), cujo processo é idêntico, podem ser considerados como moralmente aceitáveis. O aborto, interrupção intencional de uma gravidez em curso, não é moralmente aceitável como controlo de nascimentos.
6. A má utilização do controlo de nascimentos. Apesar da capacidade crescente de poder gerir a fertilidade e de se proteger contra as doenças sexualmente transmissíveis possa ser útil para inúmeros casais, o controlo de nascimentos pode ser mal utilizado. Por exemplo, as pessoas que desejam entregar-se a relações sexuais pré-maritais e extra-conjugais podem fazê-lo com mais facilidade graças à disponibilidade dos métodos de controlo de nascimentos. A utilização destes métodos para proteger as relações sexuais fora do casamento pode reduzir o risco de doenças sexualmente transmissíveis e/ou de gravidezes indesejadas. Contudo, as relações sexuais fora do casamento são nefastas e imorais, apesar dos riscos que as envolvem tenham diminuído ou não.
7. Uma aproximação redentora: A disponibilidade dos métodos de controlo de nascimentos torna a educação sexual e moral ainda mais imperativa. É necessário dedicar menos esforços a condenar e mais ao aspecto educativo e redentor que visam permitir a cada indivíduo ouvir os apelos do Espír

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